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Panquecas de Banana com Aveia & Calda Rústica de Cacau: o Abraço de Domingo em Forma de Receita

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Introdução

Quando eu era criança, os domingos começavam com o cheiro doce de banana caramelizando na frigideira da minha avó. Ela dizia que “panqueca boa tem que abraçar a gente ainda na massa”. Anos depois, na minha própria cozinha, resgatei essa lembrança e criei uma versão que carrega o conforto daquela manhã, mas com um toque pessoal: aveia na massa para deixá-la mais nutritiva e uma calda de cacau bem rústica para aquecer o coração.

Essas panquecas surgiram num dia de geladeira quase vazia. Tudo o que eu tinha eram duas bananas maduras, alguns flocos de aveia e uma colher de cacau. Transformei o improvável em algo memorável e, desde então, virou tradição nos meus cafés da manhã preguiçosos. Agora divido esse pedacinho de história — e de pala-dar — com você.

Ingredientes

  • Para a massa:
    • 2 bananas bem maduras (quanto mais pintadinhas, melhor)
    • 1 ovo
    • 3 colheres (sopa) de aveia em flocos finos
    • 1 colher (sopa) de farinha de trigo integral (opcional, dá mais estrutura)
    • 1 colher (chá) de fermento químico
    • 2 colheres (sopa) de suco de laranja fresco (meu segredinho)
    • 1 pitada de canela
    • 1 pitada de sal
  • Para a calda rústica de cacau:
    • 1 colher (sopa) de cacau em pó 100%
    • 2 colheres (sopa) de mel ou melado de cana
    • 3 colheres (sopa) de água quente
    • 1 gota de extrato de baunilha (opcional)
  • Para finalizar:
    • Rodelas de banana douradas ou frutas frescas a gosto
    • Castanhas picadas para crocância

Modo de Preparo

  1. Em uma tigela, amasse bem as bananas com um garfo até virar um purê quase liso.
  2. Adicione o ovo e misture vigorosamente até incorporar.
  3. Junte a aveia, a farinha integral, o suco de laranja, a canela e o sal. Misture. Por último, acrescente o fermento e mexa delicadamente.
  4. Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio. Se precisar, unte com um fio mínimo de óleo de coco.
  5. Despeje pequenas porções da massa, formando círculos. Na minha cozinha, gosto de usar cerca de 2 colheres de sopa por panqueca.
  6. Quando surgirem bolhas na superfície (aprox. 2 minutos), vire com delicadeza e cozinhe mais 1 minuto ou até dourar. Reserve em prato aquecido.
  7. Para a calda, misture cacau, mel e água quente numa canequinha. Mexa até ficar homogêneo e levemente espesso. Finalize com a baunilha.
  8. Sirva as panquecas empilhadas, regue com a calda quente e salpique castanhas e frutas frescas.

Dicas do Chef

  • Segredo do suco de laranja: Ele deixa a massa úmida e levemente cítrica, equilibrando o doce da banana sem precisar de açúcar extra.
  • Ponto da massa: Se ela ficar muito espessa, adicione uma colher de leite (animal ou vegetal). Se ficar líquida demais, acrescente mais aveia.
  • Congelamento esperto: Faça panquecas extra, deixe esfriar sobre grade, congele em camada única e depois guarde em saquinhos. Na hora de comer, 2 minutos na torradeira e parecem recém-feitas.

Conclusão Amigável: Espero que essas panquecas abracem você como me abraçam a cada domingo. Coloque sua playlist favorita, sinta o cheirinho de banana e cacau tomar a casa e, principalmente, permita-se criar suas próprias memórias saborosas. Depois me conta como ficou!

Pão de Batata-Doce de Frigideira: Fofinho, Sem Fermento Biológico e Pronto em 20 Minutos

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Quando eu era criança, meu avô plantava batata-doce em um cantinho improvisado do quintal. Todo fim de tarde ele voltava da horta com as mãos sujas de terra, mas com um sorriso que brilhava mais que o pôr-do-sol. Um dia, depois de um colheita farta, precisei transformar aquele montinho de batatas em algo diferente do tradicional purê. Foi assim que nasceu esse Pão de Batata-Doce de Frigideira, uma receita que, de tão prática, acabou virando tradição nos cafés da tarde da família.

Na minha cozinha, eu gosto de pratos que abraçam a gente no primeiro aroma. E este pão faz exatamente isso: em poucos minutos, a casa inteira cheira a aconchego. Melhor ainda: não precisa de fermento biológico, sovas demoradas nem forno pré-aquecido. É a solução perfeita para saciar a fome urgente — ou a vontade de revisitar lembranças gostosas — sem complicação.

Ingredientes

  • 1 batata-doce média (cerca de 200 g) já cozida e amassada
  • 1 ovo
  • 2 colheres (sopa) de iogurte natural ou kefir
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 3/4 de xícara (chá) de farinha de aveia — veja nas dicas como variar
  • 1 colher (chá) de fermento químico em pó
  • 1 pitada generosa de sal
  • Noz-moscada ralada na hora a gosto (opcional, mas faz diferença!)
  • Queijo minas padrão ou muçarela em cubinhos (opcional, para um recheio derretido)

Modo de Preparo

  1. Em uma tigela, coloque a batata-doce ainda morna e amasse bem até formar um purê liso.
  2. Adicione o ovo, o iogurte e o azeite. Misture com um garfo até ficar homogêneo.
  3. Tempere com sal e noz-moscada. Em seguida, incorpore a farinha de aveia aos poucos, mexendo até obter uma massa macia que não grude nas mãos. Se quiser, junte os cubinhos de queijo agora.
  4. Finalize com o fermento químico, misturando delicadamente. Deixe a massa descansar 3 minutos — esse tempo é o suficiente para o fermento começar a agir.
  5. Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e unte levemente com azeite ou manteiga.
  6. Divida a massa em 4 porções, modele bolinhas e achate-as suavemente como pequenas panquecas.
  7. Coloque as porções na frigideira quente, tampe e deixe dourar por cerca de 4 minutos de cada lado, virando com cuidado para não quebrar.
  8. Quando ambos os lados estiverem dourados e o interior assado (faça o teste do palito, se quiser), retire e sirva ainda quente, com manteiga escorrendo ou geleia caseira.

Dicas do Chef

  • Farinha versátil: Um truque que aprendi e que muda tudo é substituir metade da farinha de aveia por farinha de amêndoas quando quero uma versão mais úmida e ainda sem glúten.
  • Sabor extra: Para um toque agridoce, adicione uma colher (sopa) de coco ralado na massa. O perfume fica incrível e combina lindamente com a batata-doce.
  • Congelar é vida: Faça uma fornada dupla, deixe esfriar e congele em saquinhos. Depois é só aquecer na torradeira ou na frigideira por 2 minutinhos e terá pão quentinho na hora que quiser.

Agora é com você: escolha a melhor companhia (um café coado na hora ou aquela manteiga de fazenda) e permita-se esse momento de conforto. Se a minha história se misturar um pouquinho com a sua, já valeu cada mordida. Bom apetite e até a próxima aventura culinária!

Dia Mundial da Banana: Hotel no Rio de Janeiro lança menu especial com pratos doces e salgados

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Olá! Fiquei superempolgado para começar a rascunhar essa receita especial, mas preciso que você me diga qual é o tema ou o nome do prato que deseja. Assim, consigo criar algo totalmente original, com a minha pitada pessoal e a história certa por trás. Qual receita você quer ver ganhar vida hoje?

Dia Mundial da Banana: Hotel no Rio de Janeiro lança menu especial com pratos doces e salgados - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação

Risoto Cremoso de Abóbora Cabotiá com Gengibre e Crocante de Castanhas – Conforto em 30 Minutos

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Em uma tarde chuvosa de inverno, quando eu ainda morava num pequeno apartamento de fundos em Belo Horizonte, descobri que o risoto podia ser o abraço que a cozinha oferece depois de um dia pesado. Na falta de queijo importado e de caldos rebuscados, recorri ao que tinha: um pedaço de abóbora cabotiá esquecido na geladeira, um punhado de castanhas-de-caju e um pedacinho de gengibre fresco. A primeira colherada daquele improviso foi um susto bom: cremosa, levemente picante e, de repente, perfumada pelas castanhas tostadas. Desde então, esse risoto virou meu ritual de aconchego.

Na minha cozinha, eu gosto de receitas que respeitam o tempo da gente. Este prato fica pronto em cerca de meia hora e não pede nada além de uma panela robusta e vontade de mexer. O segredo para o meu risoto ficar perfeito é usar a abóbora como parte do caldo; ela se desfaz, dá cor e textura sem precisar de litros de creme ou manteiga extra. Hoje, compartilho essa versão afinada ao longo dos anos, com dicas que nunca falham.

Ingredientes

  • 1 xícara (chá) de arroz arbóreo
  • 2 xícaras (chá) de abóbora cabotiá em cubos pequenos
  • 1 pedaço de 2 cm de gengibre fresco, ralado
  • 1/2 cebola picada em cubos miúdos
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
  • 3 a 4 xícaras (chá) de caldo de legumes quente (caseiro ou água + 1/2 tablete)
  • 1/3 xícara (chá) de castanhas-de-caju torradas e picadas
  • 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado na hora
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Salsinha fresca picada para finalizar (opcional)

Modo de Preparo

  1. Aqueça o caldo de legumes em fogo baixo e mantenha-o sempre fumegante ao lado da panela principal.
  2. Na panela do risoto, coloque o azeite e refogue a cebola até ficar translúcida. Acrescente o gengibre ralado e perfume o ambiente por cerca de 30 segundos.
  3. Adicione a abóbora em cubos, tempere com uma pitada de sal e refogue por 2 minutos.
  4. Junte o arroz arbóreo, mexendo para envolvê-lo na gordura. Quando os grãos ficarem levemente brilhantes, regue com o vinho branco e mexa até quase evaporar.
  5. Comece a adicionar o caldo quente, concha a concha, mexendo sempre e permitindo que o líquido seja absorvido antes de colocar a próxima concha. Esse processo leva cerca de 18 minutos.
  6. Quando a abóbora começar a se dissolver e o arroz estiver al dente, desligue o fogo. Acrescente a manteiga e o parmesão, incorporando vigorosamente para criar cremosidade natural. Ajuste sal e pimenta.
  7. Sirva imediatamente, polvilhando as castanhas-de-caju crocantes e, se desejar, um pouco de salsinha picada.

Dicas do Chef

  • Caldo turbinado: Um truque que aprendi e que muda tudo é cozinhar a casca e sementes da abóbora no caldo. Coe antes de usar e terá um risoto ainda mais cor vibrante e saboroso.
  • Crocante perfeito: Toste rapidamente as castanhas na frigideira sem gordura por 2 minutos. O calor acorda óleos naturais e intensifica o aroma.
  • Variação vegana: Substitua manteiga e parmesão por 1 colher (sopa) de tahine e 1 colher (sopa) de levedura nutricional. A cremosidade fica surpreendente.

Se o dia pedir colo, deixe a abóbora, o arroz e o gengibre cuidarem de você. Experimente esta receita, sinta o perfume que toma a casa e conte nos comentários como ficou o seu risoto. Cozinhar é escrever memórias com cheiro – e a próxima pode ser a sua.

Risoto Cremoso de Abóbora Cabotiá com Gengibre e Crocante de Castanhas – Conforto em 30 Minutos - Imagem do artigo original

Imagem: dulezidar

Receita afetiva: polenta cremosa com ragú de costela

Olá! Antes de acender o fogão, preciso só de um detalhe: qual é o nome ou o tipo de receita que você quer que eu crie? Pode ser qualquer coisa — daquelas comidas de afeto que lembram a casa da avó até um prato diferente para impressionar os amigos. Me diga o tema da receita (por exemplo: “Torta de Banana Cremosa”, “Moqueca Vegana de Grão-de-Bico”, “Brownie de Chocolate com Flor de Sal”…) e eu preparo um artigo sob medida, com história, truques de chef e tudo mais.

Bolo de Banana Caramelizada na Frigideira: sobremesa rápida para adoçar qualquer dia

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Se tem um cheiro que me faz parar tudo o que estou fazendo é o de banana dourando no açúcar mascavo. Na minha cozinha, esse aroma significa pausa, cafuné na alma e um bolo que fica pronto antes mesmo da saudade bater. Aprendi a receita num domingo chuvoso, quando a fome de doce apareceu sem aviso e o forno resolveu queimar a resistência. De teimosa, puxei a frigideira de ferro, resgatei três bananas maduras e inventei o que hoje virou tradição familiar.

Desde então, esse bolo é meu curinga: entra no lanche da tarde, acompanha sorvete nas festinhas improvisadas e até vira presente embrulhado em guardanapo de pano. O segredo para ele ficar perfeito é caramelizar a banana no ponto certo, de um dourado quase cobre, antes de cobrir com a massa fofa. Você vai ver, é fácil, rápido e não exige forno – basta uma boca de fogão e vontade de adoçar o dia.

Ingredientes

  • 3 bananas-prata bem maduras, fatiadas em rodelas grossas
  • 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 ovo
  • 4 colheres (sopa) de açúcar cristal
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 4 colheres (sopa) de leite
  • 6 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento químico
  • 1 pitada de canela em pó (opcional, mas eu não abro mão)

Modo de Preparo

  1. Em uma frigideira antiaderente de 20 cm, derreta a manteiga em fogo médio. Junte o açúcar mascavo e mexa até virar um caramelo espesso, sem deixar escurecer demais.
  2. Disponha as rodelas de banana sobre o caramelo, formando uma camada única. Abaixe o fogo para o mínimo e deixe as frutas caramelizarem por 2 minutos. Desligue o fogo, mas mantenha a frigideira sobre a boca quente.
  3. Em uma tigela, bata o ovo com o açúcar cristal até formar um creme claro. Acrescente a baunilha, o leite e misture bem.
  4. Peneire a farinha, o fermento e a canela sobre a mistura líquida. Mexa delicadamente até a massa ficar homogênea.
  5. Com cuidado, despeje a massa sobre as bananas caramelizadas, espalhando com as costas de uma colher para nivelar.
  6. Ligue o fogo novamente, ainda bem baixo, tampe a frigideira e deixe assar por cerca de 12 a 15 minutos. O ponto certo é quando a superfície estiver firme e um palito sair limpo ao ser espetado.
  7. Desligue o fogo, aguarde 2 minutos para o caramelo assentar e desenforme: cubra a frigideira com um prato grande e vire de uma vez, revelando as bananas brilhantes por cima.
  8. Sirva morno, puro ou com uma bola de sorvete de creme.

Dicas do Chef

  • Frigideira certa: prefira uma de fundo grosso. O calor distribui melhor e evita queimar a base.
  • Banana no ponto: quanto mais madura, mais doce e úmido o bolo fica. Se só tiver banana nanica, use sem medo – ela carameliza lindamente.
  • Variação de sabor: troque o leite por leite de coco e adicione raspas de limão para uma versão tropical irresistível.

Agora que você conhece essa receita salvadora, faça o teste: reserve 20 minutinhos, coloque uma música gostosa e deixe o perfume de banana caramelizada tomar a casa. Depois me conta como foi – aposta que esse bolo vai virar tradição aí também. Bom apetite e até a próxima aventura culinária!

Bolo de Banana Caramelizada na Frigideira: sobremesa rápida para adoçar qualquer dia - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

Festival “Eu Amo Café” completa 5 anos com a participação de 31 cafeterias da RMR e Agreste de Pernambuco

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Claro! Antes de acender o fogão, preciso saber qual é o prato que você quer preparar comigo hoje. Qual será o tema da receita?

Nhoque de Batata-Doce com Manteiga de Laranja e Sálvia: conforto em 30 minutos

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Na minha cozinha, eu gosto de receitas que abraçam. Este nhoque nasceu numa tarde chuvosa em que só havia uma batata-doce solitária na fruteira e um punhado de sálvia ressecando no jardim. Lembrei da minha avó, que transformava poucos ingredientes em festa, e decidi testar uma combinação cítrica que ela adoraria. O perfume da manteiga borbulhando com raspa de laranja me devolveu a infância em colheradas.

Desde então, esse prato virou meu curinga para noites corridas ou jantares com amigos: é rápido, barato e faz vista. O contraste entre o adocicado da batata-doce e o frescor da laranja conquista até quem jura que não gosta de comida “diferente”. Prepare sua panela: em meia hora você terá uma nuvem macia, dourada e cheia de histórias para contar.

Ingredientes

  • 1 batata-doce média (cerca de 300 g), cozida e ainda quente
  • 1 gema
  • 3 a 5 colheres (sopa) de farinha de trigo (pode variar)
  • 1 colher (chá) de sal
  • Pimenta-do-reino a gosto
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 6 folhas de sálvia fresca
  • Raspas de 1 laranja
  • Suco de 1/2 laranja
  • Queijo parmesão ralado para finalizar

Modo de Preparo

  1. Esmagar e temperar: Ainda quente, amasse a batata-doce até virar um purê liso. Junte a gema, o sal e pimenta. Misture bem.
  2. Adicionar a farinha: Vá polvilhando a farinha, uma colher por vez, até conseguir uma massa macia que desgrude levemente das mãos. Cuidado: quanto menos farinha, mais leve o nhoque.
  3. Modelar: Divida a massa em 3 partes, enrole “cobrinhas” sobre a bancada enfarinhada e corte em pedacinhos de 2 cm. Se quiser, passe cada pedaço no garfo para fazer sulcos.
  4. Cozinhar: Ferva água com uma pitada de sal. Coloque o nhoque em pequenas porções; quando boiar, conte 30 segundos e retire com escumadeira. Reserve.
  5. Dourar no sabor: Em frigideira larga, derreta a manteiga em fogo médio. Acrescente as folhas de sálvia e deixe perfumar por 1 minuto.
  6. Finalizar: Junte as raspas e o suco de laranja. Assim que ferver, adicione o nhoque cozido e salteie por 2 minutos para que cada pedacinho absorva o molho.
  7. Servir: Polvilhe parmesão e leve imediatamente à mesa — o aroma não espera!

Dicas do Chef

  • Textura perfeita: Um truque que aprendi e que muda tudo é trabalhar com a batata-doce ainda morna; fria, ela pede mais farinha e o nhoque fica pesado.
  • Versão sem glúten: Substitua a farinha de trigo por polvilho doce. Fica elástico na hora de modelar e mantém a leveza.
  • Guardar para depois: Congele os nhoques crus em assadeira, separados, e depois transfira para saquinhos. Vão direto da panela de água fervente para sua fome emergencial.

Agora é a sua vez de aquecer a casa com esse cheirinho de manteiga e laranja. Experimente, ajuste os temperos ao seu gosto e conte nos comentários qual lembrança essa receita despertou em você. Boa cozinha e até a próxima aventura saborosa!

Nhoque de Batata-Doce ao Molho de Manteiga e Sálvia: meu abraço de domingo em forma de prato

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Há cheiros que nos fazem viajar no tempo. No meu caso, basta a manteiga borbulhar com folhas de sálvia para voltar aos domingos na casa da minha avó Teresa, onde aprendi que paciência e bons ingredientes são meio caminho andado para qualquer felicidade. Foi ali, ainda pequena, que troquei a batata inglesa pela batata-doce numa tarde de improviso (o cesto de legumes estava quase vazio) e descobri um nhoque levemente adocicado, macio como travesseiro novo. Hoje, sempre que quero oferecer um “abraço” em formato de refeição, coloco essa massa para girar na bancada. Está pronto para colocar as mãos na massa comigo?

Antes de irmos à receita, preciso contar um detalhe: na minha cozinha, eu gosto de assar a batata-doce em vez de cozinhá-la em água. Isso concentra o sabor e, de quebra, evita que a massa fique úmida demais. Pequenos gestos fazem toda a diferença no resultado final.

Ingredientes

  • Nhoque
    • 600 g de batata-doce de polpa alaranjada (cerca de 2 unidades médias)
    • 1 gema
    • ¾ xícara (chá) de farinha de trigo (aprox. 90 g) — pode variar conforme a umidade
    • 2 colheres (sopa) de parmesão ralado fino
    • 1 pitada generosa de sal
    • Noz-moscada ralada na hora (opcional, mas eu não abro mão)
  • Molho de Manteiga e Sálvia
    • 3 colheres (sopa) de manteiga sem sal
    • 10 folhas de sálvia fresca
    • 1 colher (sopa) de água do cozimento do nhoque
    • Pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo

  1. Assar a batata-doce: lave bem as batatas, embrulhe-as em papel-alumínio e asse em forno preaquecido a 200 °C por cerca de 45 min ou até ficarem macias. Desembrulhe, deixe amornar e retire a casca.
  2. Secar e amassar: passe a polpa ainda morna por um espremedor (ou amasse com garfo). Espalhe sobre uma assadeira para esfriar e liberar vapor — o truque que aprendi e que muda tudo é não pular essa etapa.
  3. Preparar a massa: transfira o purê frio para a bancada, abra uma cova no centro, adicione a gema, o parmesão, o sal e a noz-moscada. Vá polvilhando a farinha aos poucos, incorporando com as mãos, até formar uma massa macia que desgrude levemente. Evite sovar; quanto menos manuseio, mais fofinho.
  4. Modelar: divida a massa em 4 porções, faça rolinhos de 1,5 cm de espessura e corte em “travesseirinhos”. Se quiser, pressione levemente cada pedacinho com o garfo para criar as tradicionais ranhuras.
  5. Cozinhar: ferva água com sal. Coloque os nhoques aos poucos; quando subirem à superfície, conte 30 segundos e retire com escumadeira, reservando um pouco da água do cozimento.
  6. Molho de manteiga e sálvia: derreta a manteiga em frigideira larga até espumar. Junte as folhas de sálvia e deixe que fiquem crocantes, sem queimar. Acrescente 1 colher (sopa) da água do cozimento para emulsionar e tempere com pimenta.
  7. Finalizar: adicione os nhoques escorridos à frigideira, salteie delicadamente por 1 minuto para que se envolvam no molho. Sirva imediatamente com mais parmesão, se desejar.

Dicas do Chef

  • Farinha no ponto certo: quanto menos farinha, mais leve o nhoque. Se a massa ainda estiver pegajosa depois de ¾ de xícara, adicione só 1 colher (sopa) por vez, testando sempre.
  • Sálvia substituta: não encontrou sálvia? Folhinhas de manjericão fritas rapidamente em azeite também criam um perfume incrível — só não deixe dourar demais para não amargar.
  • Congelamento esperto: quer deixar o trabalho adiantado? Congele os nhoques já cortados em assadeira polvilhada de farinha. Assim que ficarem firmes, transfira para saquinhos e conserve por até 3 meses. Cozinhe direto do freezer.

Se você fizer esse nhoque de batata-doce, mande notícias! Adoro saber como cada cozinha adiciona seu próprio tempero às minhas histórias. Pegue um garfo, reúna quem você ama e descubra que carinho, muitas vezes, se serve em prato fundo.

Brigadeiro de Café com Flor de Sal: o docinho que acorda lembranças

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Quando eu era criança, meu avô Miguel acordava antes do sol para coar o café no pano. O aroma invadia a casa toda e, para mim, aquele cheiro sempre significou “começo de festa”. Muitos anos depois, quando já pilotava as panelas do meu próprio restaurante, decidi transformar essa memória olfativa em sabor. Assim nasceu o meu Brigadeiro de Café com Flor de Sal, uma combinação que une a cremosidade do clássico brigadeiro ao vigor do café recém-passado, finalizada com cristais delicados de flor de sal que fazem o paladar despertar.

Na minha cozinha, eu gosto de servir esse docinho em momentos especiais, principalmente depois de um jantar descontraído entre amigos. A surpresa do sal no final faz todo mundo abrir um sorriso — e, quase sempre, pedir a receita. Hoje, compartilho com você esse pedacinho de história para que também possa presentear quem ama com uma colherada de lembranças e café.

Ingredientes

  • 1 lata de leite condensado (395 g)
  • 1 colher (sopa) cheia de manteiga sem sal (20 g)
  • 40 ml de café espresso forte, recém-preparado e ainda quente
  • 1 colher (chá) de cacau em pó 100% (opcional, realça o sabor)
  • 1 pitada generosa de flor de sal + extra para finalizar
  • 1/2 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado (60 g)
  • Chocolate em pó ou cacau para enrolar

Modo de Preparo

  1. Em uma panela de fundo grosso, coloque o leite condensado, a manteiga e o cacau em pó. Leve ao fogo médio, mexendo sempre com uma espátula de silicone.
  2. Quando a mistura começar a soltar leve vapor, adicione o café quente em fio, sem parar de mexer. Isso ajuda a incorporar o sabor sem talhar o brigadeiro.
  3. Cozinhe por cerca de 10 a 12 minutos, até atingir o ponto de brigadeiro tradicional: a massa se desprende do fundo e forma um caminho consistente quando você passa a espátula.
  4. Desligue o fogo, acrescente o chocolate meio amargo picado e a pitada generosa de flor de sal. Mexa até derreter e ficar homogêneo. Esse é o truque que dá brilho e profundidade.
  5. Transfira para um prato untado, cubra com filme plástico em contato e espere esfriar completamente.
  6. Com as mãos levemente untadas, enrole bolinhas e passe-as no chocolate em pó ou cacau. Finalize cada brigadeiro com um grãozinho de flor de sal por cima.

Dicas do Chef

  • Um truque que aprendi e que muda tudo é usar o café recém-passado, ainda fumegante. O calor ajuda a “florear” os óleos do grão, intensificando o sabor no doce.
  • O ponto perfeito do brigadeiro é quando você inclina o prato e a massa desliza em bloco, sem espalhar. Se cozinhar demais, ele açucara; de menos, fica mole na hora de enrolar.
  • Quer surpreender? Substitua metade do chocolate em pó de cobertura por açúcar demerara pulverizado. Ele cria uma casquinha crocante e sutilmente caramelada.

Espero que esse Brigadeiro de Café com Flor de Sal leve até a sua casa a mesma sensação aconchegante que sinto toda vez que o cheiro do café preenche minha cozinha. Experimente, adapte, compartilhe — e depois me conte como foi a experiência. Na cozinha, cada lembrança tem sabor; basta a gente se atrever a provar.